segunda-feira, 17 de maio de 2010

resumo do último episódio 5X22

Dessa vez ouvir “Carry on Wayward Son” teve um gosto amargo. Ver os Winchester ao som de Kansas me fez lembrar uma Supernatural que eu gostava muito e não vejo há bastante tempo. Ainda sim eu diria que foi a minha parte preferida do episódio. Fica difícil se contentar com um simples OK, quando lembro que poderia ter sido espetacular.

Já no início do episódio veio a primeira grande decepção: a confirmação de que Mark Pellegrino iria continuar sendo desperdiçado. Quem enrolou uma temporada inteira pra dizer “sim”, podia enrolar mais um pouco para que pudéssemos aproveitar a genial atuação do Pellegrino como Lúcifer. Tudo bem que eu sou obrigada a admitir que o Jared como o demônio não foi tão terrível quanto eu esperava. Ele deu uma amenizada nas caras e bocas e não chegou a comprometer as cenas. Mas só de lembrar do Mark dá uma tristeza.

Enfim, com o Sam e o Dean cara a cara com o Lúcifer logo no início, tudo foi ficando muito óbvio. O Lúcifer saber de tudo, o Miguel aparecendo para enfrentá-lo no corpo do Adam, o Dean tentando desesperadamente salvar o Sam, e no último instante o Sam assumir o controle e pular no buraco. Foi tudo muito rápido e muito óbvio. Eu me surpreendi levemente ao ver o Cas explodir em mil pedacinhos na minha frente e por alguns instantes eu quase entrei em desespero porque mataram o melhor personagem. Mas, logo em seguida eu pensei melhor e concluí que eles trariam o Cas (e o Bobby) de volta.

Eu gostei bastante da narração do Chuck falando sobre o Impala. Por alguma razão essas cenas tiveram um gostinho da série que eu queria ter visto nessa temporada, talvez por ser sobre o Impala, que se tornou algo tão presente na mitologia da série. Quanto às insinuações e teorias de que o Chuck seria na verdade Deus, eu sinceramente prefiro não acreditar, porque se essa foi realmente a intenção dos roteiristas (em minha opinião) foi péssimo. Para mim, isso deixaria a impressão de que quase no final de um episódio incrivelmente óbvio, eles resolveram plantar essa possibilidade para que o Season Finale tivesse ao menos uma grande reviravolta. Em nenhum momento da temporada existiu qualquer cena que desse embasamento para essa teoria.

Eu vi aqueles minutos finais do Chuck falando sobre como as histórias terminam e etc… Como o Kripke dizendo adeus a Supernatural e passando a série para a Sera Gamble, por isso o “nenhuma história realmente termina”. Quanto ao puff (alguém mais se lembrou de Battlestar Galactica?) eu achei bizarro, mas encarei como a conclusão do apocalipse, o evangelho dos Winchester e o fim da missão de Chuck na Terra, por isso ele foi embora. Além, de simbolizar o próprio Kripke deixando a série.

Quanto ao ‘final’ dos Winchester, eu estaria pulando de alegria se o Sam jamais conseguisse voltar do inferno. Infelizmente, a cena do Jared com a luz do poste apagando e uma careta que eu ainda não consegui decifrar, acabou com as minhas ilusões. A historinha da Lisa continua incrivelmente forçada, mas, eu até que gostei do final do Dean. Se o relacionamento entre eles tivesse sido mais bem trabalhado pelos roteiristas e não apenas jogado na trama na reta final, eu estaria satisfeita.

Não consigo ver o que diabos eles pretendem fazer na 6ª temporada, porque simplesmente voltar a caçar monstros vai ser ridículo. O único cenário em que eu conseguia imaginar a próxima temporada era se Sam e Dean tivessem dito sim, o apocalipse tivesse acontecido e a história continuaria no futuro pós-apocalíptico com a epidemia de Croatoan e o Cas hippie que nós vimos em “The End”. Bem, enquanto a tragédia que eu imagino que será a 6ª temporada não acontece, eu vou tentar apagar a 5ª da minha memória.

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